Quando bebês não mamam no peito
Há muitos casos em que as mães optam por não amamentar na maioria das vezes por insegurança, especialmente mães jovens e de primeira "viagem", que não procuram esclarecer seus anseios e medos com profissionais nos quais ela confia.
A estrutura emocional neste momento é essencial associada ao apoio de familiares, especialmente do pai da criança, que não deve criticar o aspecto e quantidade do leite materno sem conhecimento de causa, pois gerará um prejuízo para seu filho sem saber.
A amamentação é a melhor escolha que a mamãe pode fazer por seu filhote. O leite materno supre todas as necessidades do bebê até os seis meses de idade, dá imunidade, está sempre na temperatura correta, aumenta os laços afetivos, desenvolve a musculatura oral ajudando na fala – e é grátis! É perfeito para seu bebê, não precisa acrescentar NADA a ele!
Em outros casos, a mãe fica impossibilitada de amamentar por problemas de saúde, pelo uso de alguns remédios que podem afetar o bebê ou por dependência de álcool ou drogas.
A substituição do leite materno ou a suplementação, quando necessária, é feita com o uso das fórmulas infantis.
“Esses produtos são todos leite de vaca modificados em laboratório para facilitar a digestão e formação do bebê, porque o leite de vaca integral como é usado não é bom para a criança por ter muito sódio e potássio, também excesso de proteínas não digestivas para o bebê como a caseína. Já essas fórmulas retiram o que excede e adicionam o que falta, como ferro e ácidos graxos essenciais, que vão formar o cérebro melhor, bem como irritar menos o tubo digestivo”, orienta o Dr. Antônio Carlos Turner, pediatra no Hospital Balbino, no Rio de Janeiro.
Quando não pode amamentar, ou quando acha que o leite não está sendo produzido em quantidade suficiente, é comum que a mãe se sinta culpada e muito angustiada.
O que fazer quando não há leite materno?
• Saiba que, na maioria das vezes, a interrupção do aleitamento é passageira, e após algum período provavelmente pode-se voltar a amamentar. Neste caso, é importante que a mãe mantenha a produção do leite por meio da ordenha com uma bomba de sucção. Além disso, evite o uso da mamadeira.
• Procure alimentar o bebê com uma colherzinha ou com um copo. Dessa forma, ele exercita todos os músculos essenciais à sucção e não terá problemas para pegar o seio novamente.
• A higiene dos utensílios necessários à alimentação do bebê deve ser rigorosamente controlada e o leite deve ser preparado na hora. Nunca guarde sobra de mamadeira para oferecer depois, pois o risco de contaminação é muito grande.
Uma dúvida muito comum das mães é a quantidade de leite e a frequência de mamadas necessárias aos pequenos.
"A média de cada mamada para os bebês de 0 a 3 meses são intervalos de 3 horas ou menos.
O indicado é não ultrapassar esse intervalo.
Quanto à quantidade de leite ingerido, vai depender do peso de cada um, mas, em média, uma criança de 1 mês de vida ingere 20 ml a cada mamada”, informa Turner.
Na primeira semana, inicie com 30 ml a 60 ml, e é importante que sempre sobre um pouco. Vá aumentando 30 ml à medida que o bebê conseguir beber tudo.
Dica: Livre-se das angústias e curta cada momento! Mesmo que não seja possível oferecer o seio ao bebê, lembre que o horário da mamada é importante para fortalecer os laços entre mãe e filho e transmitir amor. Ao oferecer o leite procure segurar o pequeno junto ao corpo, como se fosse amamentá-lo. Priorize o contato pele com pele. O toque do seu corpo com o dele transmite segurança, afeto e é fundamental para o bom desenvolvimento emocional da criança.
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