ESCLARECIMENTOS E CURIOSIDADES SOBRE CRIANÇAS


BLOG SOBRE PEDIATRIA E NEUROLOGIA INFANTIL

PARA ESCLARECIMENTOS E CURIOSIDADES SOBRE TODO PRÍNCIPE E PRINCESA QUE RENOVAM O CORAÇÃO DOS SEUS PAIS E FAMILARES


"A Pediatria não é apenas uma atividade médica em seu sentido habitual.
Ela é também, senão sobretudo, um "estado de espírito", que assegura a permanência dos esforços a favor da criança e que tem como alicerce o amor a ela, não o amor que se exprime em prosa e verso, mas que se exterioriza em ação."
PEDRO DE ALCÂNTARA


segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Quando bebês não mamam no peito




Há muitos casos em que as mães optam por não amamentar na maioria das vezes por insegurança, especialmente mães jovens e de primeira "viagem", que não procuram esclarecer seus anseios e medos com profissionais nos quais ela confia. 

A estrutura emocional neste momento é essencial associada ao apoio de familiares, especialmente do pai da criança, que não deve criticar o aspecto e quantidade do leite materno sem conhecimento de causa, pois gerará um prejuízo para seu filho sem saber.


A amamentação é a melhor escolha que a mamãe pode fazer por seu filhote. O leite materno supre todas as necessidades do bebê até os seis meses de idade, dá imunidade, está sempre na temperatura correta, aumenta os laços afetivos, desenvolve a musculatura oral ajudando na fala – e é grátis! É perfeito para seu bebê, não precisa acrescentar NADA  a ele!



Em outros casos, a mãe fica impossibilitada de amamentar por problemas de saúde, pelo uso de alguns remédios que podem afetar o bebê ou por dependência de álcool ou drogas. 


A substituição do leite materno ou a suplementação, quando necessária, é feita com o uso das fórmulas infantis. 
“Esses produtos são todos leite de vaca modificados em laboratório para facilitar a digestão e formação do bebê, porque o leite de vaca integral como é usado não é bom para a criança por ter muito sódio e potássio, também excesso de proteínas não digestivas para o bebê como a caseína. Já essas fórmulas retiram o que excede e adicionam o que falta, como ferro e ácidos graxos essenciais, que vão formar o cérebro melhor, bem como irritar menos o tubo digestivo”, orienta o Dr. Antônio Carlos Turner, pediatra no Hospital Balbino, no Rio de Janeiro. 


Quando não pode amamentar, ou quando acha que o leite não está sendo produzido em quantidade suficiente, é comum que a mãe se sinta culpada e muito angustiada. 


O que fazer quando não há leite materno?
•    Saiba que, na maioria das vezes, a interrupção do aleitamento é passageira, e após algum período provavelmente pode-se voltar a amamentar. Neste caso, é importante que a mãe mantenha a produção do leite por meio da ordenha com uma bomba de sucção. Além disso, evite o uso da mamadeira. 

•    Procure alimentar o bebê com uma colherzinha ou com um copo. Dessa forma, ele exercita todos os músculos essenciais à sucção e não terá problemas para pegar o seio novamente.
•    A higiene dos utensílios necessários à alimentação do bebê deve ser rigorosamente controlada e o leite deve ser preparado na hora. Nunca guarde sobra de mamadeira para oferecer depois, pois o risco de contaminação é muito grande.
Uma dúvida muito comum das mães é a quantidade de leite e a frequência de mamadas necessárias aos pequenos. 

"A média de cada mamada para os bebês de 0 a 3 meses são intervalos de 3 horas ou menos. 
O indicado é não ultrapassar esse intervalo. 
Quanto à quantidade de leite ingerido, vai depender do peso de cada um, mas, em média, uma criança de 1 mês de vida ingere 20 ml a cada mamada”, informa Turner. 
Na primeira semana, inicie com 30 ml a 60 ml, e é importante que sempre sobre um pouco. Vá aumentando 30 ml à medida que o bebê conseguir beber tudo. 

Dica: Livre-se das angústias e curta cada momento! Mesmo que não seja possível oferecer o seio ao bebê, lembre que o horário da mamada é importante para fortalecer os laços entre mãe e filho e transmitir amor. Ao oferecer o leite procure segurar o pequeno junto ao corpo, como se fosse amamentá-lo. Priorize o contato pele com pele. O toque do seu corpo com o dele transmite segurança, afeto e é fundamental para o bom desenvolvimento emocional da criança.



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