AJUDANDO UMA CRIANÇA A EXTRAVASAR SUAS EMOÇÕES
Conexão Pais e Filhos
Mais uma vez entendi que a melhor forma de ajudar nossos filhos é através de uma conexão que permita com que eles extravasem suas emoções, seja através do riso ou do choro. Chorar não é ruim. Quando uma criança chora, precisamos mostrar para ela que estamos juntos nessa e que ela vai atravessar pela dor, tristeza, raiva e sair do outro lado sentindo-se melhor. Mostramos isso com nosso olhar, nossa presença e com poucas palavras, sem tentar conforta-la ou fazê-la parar de chorar.
Ontem foi um dia de trabalho difícil. Eu precisava entregar uma apresentação de manhã e a tarde teria uma reunião com os sócios. Até consegui acordar cedo, meditar, preparar alguns materiais e ainda preparar o café da manhã, mas depois disso foi tudo corrido. Almocei com a família, mas praticamente engoli o almoço e saí para a reunião com os sócios. Cheguei em casa 19:30, depois do jantar. Comi qualquer coisa rápido. Estava tenso. Nem falei com Leo direito. Por volta das 20:00 Leo pediu para mamar e dormir. Foi estranho pois ainda iríamos fazer a brincadeira e depois tomar chá. Regiane levou Leo para dormir e eu fiquei com a Luna. Fizemos nosso tempo de brincadeira. Eu estava cansado mas tentei dar toda a atenção que conseguia. Luna quis se balançar no trapézio e depois no sling. Quando ela estava no trapézio ela pediu para eu tentar pegar os pés dela. Eu ia para longe e quando ela se balançava eu tentava pegar os pés mas deixava escapar por um triz. Isso gerou algumas risadas nela. Depois Luna decidiu ir para o sling e pediu para eu balançar o sling de uma forma que ela conseguisse bater os pés no teto (o teto do mezanino é baixo). Ela deu muitas gargalhadas. Depois brincamos de cantar juntos e aí os 15 minutos terminaram. Descemos e eu fui fazer o chá. Enquanto esquentava a água, Luna pediu para eu contar a história do Aladin e a Lâmpada Mágica. Liguei o iPad da Regiane e comecei a contar. Lá pelo meio da história a bateria acabou e por sorte eu conseguia lembrar o resto da história. Eu mencionei o fato da bateria ter acabado para mostrar como as crianças são frustradas com pequenas e grandes coisas ao longo do dia e essas frustrações vão se acumulando dentro delas e precisam sair em algum momento.
Ao terminar a história, servi o chá: uma xícara para mim, uma para ela e uma para Regiane que ainda estava no quarto com o Leo. Luna pediu para ir lá no quarto e minha primeira reação foi dizer não, com medo que ela despertasse o Leo. Ela disse que iria em silêncio e então fomos juntos. Ela abriu a porta com delicadeza e avisou a mãe que o chá estava pronto. Regiane disse que já estava vindo. Sentamos para tomar o chá.
Eu: Vamos pensar no que mais gostamos do dia ou de alguma coisa pela qual queremos agradecer.
Luna: Cadê a mamãe?
Eu: Cadê a mamãe?
Luna: Está lá com o Leo. Mas ela vai perder o chá!
Eu: Ela bebe depois. Você conseguiu pensar em alguma coisa boa do dia?
Luna: Eu não vou falar nada.
(Sinal de alerta 1: Luna sempre participa falando uma ou duas coisas que gostou no dia)
Eu: Tá bom. Então eu vou falar.
Luna: Eu não vou nem brindar com você.
(Sinal de alerta 2: Luna adora brindar depois que alguém fala algo bom)
Eu: Tá bom.
Luna: Eu vou lá chamar a mamãe.
Depois de perceber os dois sinais, estava claro para mim que Luna precisava de limite para poder extravasar suas frustrações.
Eu: Não, você vai ficar aqui com o papai.
Se ela estivesse bem, iria concordar tranquilamente em ficar comigo, porém Luna começa a chorar. Agora era a hora de ficar escutando seu choro com carinho e conexão.
Luna: Eu quero a mamãe. Eu quero dormir.
Eu (com calma): Agora nós vamos ficar aqui.
Luna: Eu vou chorar até a mamãe chegar. (e começa a chorar cada vez mais alto)
Eu: Você vai acordar o Leo e aí a mamãe não virá mesmo.
Putz, que erro! Me esqueci por um segundo que ela estava completamente inundada por emoções e precisava de conexão e não de explicação. Quando o sistema límbico inunda nosso cérebro com emoções, o neo-córtex (nossa parte mais racional) não consegue funcionar direito, portanto não adianta ficar explicando.
Luna continuou chorando e eu fiquei com ela. Ouvindo ela chorar e mantendo contato com os olhos. Leo acordou lá no quarto e começou a chorar também pois queria sair do quarto. Regiane estava colocando o limite lá e não deixou ele sair.
Luna foi se acalmando. Quando ela parou de chorar eu fiz meu agradecimento. Agradeci à dinda da Luna por ter ficado com ela a tarde enquanto Regiane resolvia outras coisas com o Leo.
Falei que era hora de escovar os dentes e fazer xixi. Ela foi tranquilamente. Ou seja, depois de um choro que durou 3 minutos, ela tinha descarregado suas emoções e voltado a funcionar bem. Depois entrei com ela no quarto. Leo estava acordado no colo da Rê. Pedi para a Luna subir para cama e ela fez com tranquilidade. Fechei a porta e depois de 10 minutos Regiane saiu de lá e deixou os dois adormecendo.
Mais uma vez entendi que a melhor forma de ajudar nossos filhos é através de uma conexão que permita com que eles extravasem suas emoções, seja através do riso ou do choro. Chorar não é ruim. Quando uma criança chora, precisamos mostrar para ela que estamos juntos nessa e que ela vai atravessar pela dor, tristeza, raiva e sair do outro lado sentindo-se melhor. Mostramos isso com nosso olhar, nossa presença e com poucas palavras, sem tentar conforta-la ou fazê-la parar de chorar.
Ontem foi um dia de trabalho difícil. Eu precisava entregar uma apresentação de manhã e a tarde teria uma reunião com os sócios. Até consegui acordar cedo, meditar, preparar alguns materiais e ainda preparar o café da manhã, mas depois disso foi tudo corrido. Almocei com a família, mas praticamente engoli o almoço e saí para a reunião com os sócios. Cheguei em casa 19:30, depois do jantar. Comi qualquer coisa rápido. Estava tenso. Nem falei com Leo direito. Por volta das 20:00 Leo pediu para mamar e dormir. Foi estranho pois ainda iríamos fazer a brincadeira e depois tomar chá. Regiane levou Leo para dormir e eu fiquei com a Luna. Fizemos nosso tempo de brincadeira. Eu estava cansado mas tentei dar toda a atenção que conseguia. Luna quis se balançar no trapézio e depois no sling. Quando ela estava no trapézio ela pediu para eu tentar pegar os pés dela. Eu ia para longe e quando ela se balançava eu tentava pegar os pés mas deixava escapar por um triz. Isso gerou algumas risadas nela. Depois Luna decidiu ir para o sling e pediu para eu balançar o sling de uma forma que ela conseguisse bater os pés no teto (o teto do mezanino é baixo). Ela deu muitas gargalhadas. Depois brincamos de cantar juntos e aí os 15 minutos terminaram. Descemos e eu fui fazer o chá. Enquanto esquentava a água, Luna pediu para eu contar a história do Aladin e a Lâmpada Mágica. Liguei o iPad da Regiane e comecei a contar. Lá pelo meio da história a bateria acabou e por sorte eu conseguia lembrar o resto da história. Eu mencionei o fato da bateria ter acabado para mostrar como as crianças são frustradas com pequenas e grandes coisas ao longo do dia e essas frustrações vão se acumulando dentro delas e precisam sair em algum momento.
Ao terminar a história, servi o chá: uma xícara para mim, uma para ela e uma para Regiane que ainda estava no quarto com o Leo. Luna pediu para ir lá no quarto e minha primeira reação foi dizer não, com medo que ela despertasse o Leo. Ela disse que iria em silêncio e então fomos juntos. Ela abriu a porta com delicadeza e avisou a mãe que o chá estava pronto. Regiane disse que já estava vindo. Sentamos para tomar o chá.
Eu: Vamos pensar no que mais gostamos do dia ou de alguma coisa pela qual queremos agradecer.
Luna: Cadê a mamãe?
Eu: Cadê a mamãe?
Luna: Está lá com o Leo. Mas ela vai perder o chá!
Eu: Ela bebe depois. Você conseguiu pensar em alguma coisa boa do dia?
Luna: Eu não vou falar nada.
(Sinal de alerta 1: Luna sempre participa falando uma ou duas coisas que gostou no dia)
Eu: Tá bom. Então eu vou falar.
Luna: Eu não vou nem brindar com você.
(Sinal de alerta 2: Luna adora brindar depois que alguém fala algo bom)
Eu: Tá bom.
Luna: Eu vou lá chamar a mamãe.
Depois de perceber os dois sinais, estava claro para mim que Luna precisava de limite para poder extravasar suas frustrações.
Eu: Não, você vai ficar aqui com o papai.
Se ela estivesse bem, iria concordar tranquilamente em ficar comigo, porém Luna começa a chorar. Agora era a hora de ficar escutando seu choro com carinho e conexão.
Luna: Eu quero a mamãe. Eu quero dormir.
Eu (com calma): Agora nós vamos ficar aqui.
Luna: Eu vou chorar até a mamãe chegar. (e começa a chorar cada vez mais alto)
Eu: Você vai acordar o Leo e aí a mamãe não virá mesmo.
Putz, que erro! Me esqueci por um segundo que ela estava completamente inundada por emoções e precisava de conexão e não de explicação. Quando o sistema límbico inunda nosso cérebro com emoções, o neo-córtex (nossa parte mais racional) não consegue funcionar direito, portanto não adianta ficar explicando.
Luna continuou chorando e eu fiquei com ela. Ouvindo ela chorar e mantendo contato com os olhos. Leo acordou lá no quarto e começou a chorar também pois queria sair do quarto. Regiane estava colocando o limite lá e não deixou ele sair.
Luna foi se acalmando. Quando ela parou de chorar eu fiz meu agradecimento. Agradeci à dinda da Luna por ter ficado com ela a tarde enquanto Regiane resolvia outras coisas com o Leo.
Falei que era hora de escovar os dentes e fazer xixi. Ela foi tranquilamente. Ou seja, depois de um choro que durou 3 minutos, ela tinha descarregado suas emoções e voltado a funcionar bem. Depois entrei com ela no quarto. Leo estava acordado no colo da Rê. Pedi para a Luna subir para cama e ela fez com tranquilidade. Fechei a porta e depois de 10 minutos Regiane saiu de lá e deixou os dois adormecendo.
Mais uma vez entendi que a melhor forma de ajudar nossos filhos é através de uma conexão que permita com que eles extravasem suas emoções, seja através do riso ou do choro. Chorar não é ruim. Quando uma criança chora, precisamos mostrar para ela que estamos juntos nessa e que ela vai atravessar pela dor, tristeza, raiva e sair do outro lado sentindo-se melhor. Mostramos isso com nosso olhar, nossa presença e com poucas palavras, sem tentar conforta-la ou fazê-la parar de chorar.
Ontem foi um dia de trabalho difícil. Eu precisava entregar uma apresentação de manhã e a tarde teria uma reunião com os sócios. Até consegui acordar cedo, meditar, preparar alguns materiais e ainda preparar o café da manhã, mas depois disso foi tudo corrido. Almocei com a família, mas praticamente engoli o almoço e saí para a reunião com os sócios. Cheguei em casa 19:30, depois do jantar. Comi qualquer coisa rápido. Estava tenso. Nem falei com Leo direito. Por volta das 20:00 Leo pediu para mamar e dormir. Foi estranho pois ainda iríamos fazer a brincadeira e depois tomar chá. Regiane levou Leo para dormir e eu fiquei com a Luna. Fizemos nosso tempo de brincadeira. Eu estava cansado mas tentei dar toda a atenção que conseguia. Luna quis se balançar no trapézio e depois no sling. Quando ela estava no trapézio ela pediu para eu tentar pegar os pés dela. Eu ia para longe e quando ela se balançava eu tentava pegar os pés mas deixava escapar por um triz. Isso gerou algumas risadas nela. Depois Luna decidiu ir para o sling e pediu para eu balançar o sling de uma forma que ela conseguisse bater os pés no teto (o teto do mezanino é baixo). Ela deu muitas gargalhadas. Depois brincamos de cantar juntos e aí os 15 minutos terminaram. Descemos e eu fui fazer o chá. Enquanto esquentava a água, Luna pediu para eu contar a história do Aladin e a Lâmpada Mágica. Liguei o iPad da Regiane e comecei a contar. Lá pelo meio da história a bateria acabou e por sorte eu conseguia lembrar o resto da história. Eu mencionei o fato da bateria ter acabado para mostrar como as crianças são frustradas com pequenas e grandes coisas ao longo do dia e essas frustrações vão se acumulando dentro delas e precisam sair em algum momento.
Ao terminar a história, servi o chá: uma xícara para mim, uma para ela e uma para Regiane que ainda estava no quarto com o Leo. Luna pediu para ir lá no quarto e minha primeira reação foi dizer não, com medo que ela despertasse o Leo. Ela disse que iria em silêncio e então fomos juntos. Ela abriu a porta com delicadeza e avisou a mãe que o chá estava pronto. Regiane disse que já estava vindo. Sentamos para tomar o chá.
Eu: Vamos pensar no que mais gostamos do dia ou de alguma coisa pela qual queremos agradecer.
Luna: Cadê a mamãe?
Eu: Cadê a mamãe?
Luna: Está lá com o Leo. Mas ela vai perder o chá!
Eu: Ela bebe depois. Você conseguiu pensar em alguma coisa boa do dia?
Luna: Eu não vou falar nada.
(Sinal de alerta 1: Luna sempre participa falando uma ou duas coisas que gostou no dia)
Eu: Tá bom. Então eu vou falar.
Luna: Eu não vou nem brindar com você.
(Sinal de alerta 2: Luna adora brindar depois que alguém fala algo bom)
Eu: Tá bom.
Luna: Eu vou lá chamar a mamãe.
Depois de perceber os dois sinais, estava claro para mim que Luna precisava de limite para poder extravasar suas frustrações.
Eu: Não, você vai ficar aqui com o papai.
Se ela estivesse bem, iria concordar tranquilamente em ficar comigo, porém Luna começa a chorar. Agora era a hora de ficar escutando seu choro com carinho e conexão.
Luna: Eu quero a mamãe. Eu quero dormir.
Eu (com calma): Agora nós vamos ficar aqui.
Luna: Eu vou chorar até a mamãe chegar. (e começa a chorar cada vez mais alto)
Eu: Você vai acordar o Leo e aí a mamãe não virá mesmo.
Putz, que erro! Me esqueci por um segundo que ela estava completamente inundada por emoções e precisava de conexão e não de explicação. Quando o sistema límbico inunda nosso cérebro com emoções, o neo-córtex (nossa parte mais racional) não consegue funcionar direito, portanto não adianta ficar explicando.
Luna continuou chorando e eu fiquei com ela. Ouvindo ela chorar e mantendo contato com os olhos. Leo acordou lá no quarto e começou a chorar também pois queria sair do quarto. Regiane estava colocando o limite lá e não deixou ele sair.
Luna foi se acalmando. Quando ela parou de chorar eu fiz meu agradecimento. Agradeci à dinda da Luna por ter ficado com ela a tarde enquanto Regiane resolvia outras coisas com o Leo.
Falei que era hora de escovar os dentes e fazer xixi. Ela foi tranquilamente. Ou seja, depois de um choro que durou 3 minutos, ela tinha descarregado suas emoções e voltado a funcionar bem. Depois entrei com ela no quarto. Leo estava acordado no colo da Rê. Pedi para a Luna subir para cama e ela fez com tranquilidade. Fechei a porta e depois de 10 minutos Regiane saiu de lá e deixou os dois adormecendo.
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